ODEMIRA

Aspectos Geográficos
O concelho de Odemira, do distrito de Beja, ocupa uma área de 1721,5 km2 e abrange 17 freguesias: Colos; Relíquias; Sabóia; Santa Clara-a-Velha; Santa Maria; São Luís; São Martinho das Amoreiras; São Salvador; São Teotónio; Vale de Santiago; Vila Nova de Milfontes; Pereira-Gare, Bicos; Zambujeira do Mar e Luzianes-Gare.
O concelho encontra-se limitado a norte pelos concelhos de por Sines e Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal, a este por Ourique, a sul por Aljezur e Monchique, no distrito de Faro, e a oeste pelo oceano Atlântico.
Este concelho apresentava, em 2001, um total de 26 106 habitantes.
Possui um clima mediterrânico, com um período seco de 80 a 100 dias, durante o Verão, em que a temperatura média varia entre os 23 °C e os 29 °C. No Inverno, as temperaturas são amenas. Existem algumas diferenças climáticas entre o litoral e o interior do concelho.
A sua morfologia é marcada pela serra da Brejeira (478 m) e pela Pedra da Foz.
Dos recursos hídricos, referência para o rio Mira, a ribeira de Campilhas, a albufeira de Santa Clara e toda a área de costa banhada pelo Atlântico, como a Praia da Zambujeira e de Vila Nova de Milfontes, onde desagua o rio Mira.
As terras deste concelho estão abrangidas pelo Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, que inclui o litoral dos concelhos de Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo. É uma zona de importantes valores naturais, paisagísticos, geológicos, geomorfológicos, florísticos e faunísticos, património arquitectónico, histórico ou tradicional e arqueológico.
História e Monumentos
O povoamento deste concelho é bastante remoto, anterior aos Romanos, devido à situação estratégica destas terras, no vale do rio Mira, que seria uma via importante de entrada no interior do Alentejo.
Em 1166, o território concelhio foi conquistado aos mouros por D. Afonso Henriques e, a 28 de Março de 1256, D. Afonso III outorgou-lhe foral, que foi renovado por D. Manuel, a 5 de Setembro de 1510.
A nível do património arquitectónico, destaca-se o Forte de Milfontes, cuja construção foi proposta por Massai (séculos XVI-XVII). Do seu pedestal rochoso o forte abre sobre ponte levadiça, o fosso encheu-se de flores, as heras trepam muralhas e o interior surge como um paço senhorial. Destaca-se também o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, que é a padroeira do concelho, com grande devoção popular na região. A capela fica localizada num adro com coreto e foi restaurada em 1993. No seu interior existe uma imagem de Nossa Senhora com o Menino ao colo.
Aspectos Geográficos<p>
O concelho de Odemira, do distrito de Beja, ocupa uma área de 1721,5 km2 e abrange 17 freguesias: Colos; Relíquias; Sabóia; Santa Clara-a-Velha; Santa Maria; São Luís; São Martinho das Amoreiras; São Salvador; São Teotónio; Vale de Santiago; Vila Nova de Milfontes; Pereira-Gare, Bicos; Zambujeira do Mar e Luzianes-Gare.<br>
O concelho encontra-se limitado a norte pelos concelhos de por Sines e Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal, a este por Ourique, a sul por Aljezur e Monchique, no distrito de Faro, e a oeste pelo oceano Atlântico.<br>
Este concelho apresentava, em 2001, um total de 26 106 habitantes.<br>
Possui um clima mediterrânico, com um período seco de 80 a 100 dias, durante o Verão, em que a temperatura média varia entre os 23 °C e os 29 °C. No Inverno, as temperaturas são amenas. Existem algumas diferenças climáticas entre o litoral e o interior do concelho.<br>
A sua morfologia é marcada pela serra da Brejeira (478 m) e pela Pedra da Foz.
Dos recursos hídricos, referência para o rio Mira, a ribeira de Campilhas, a albufeira de Santa Clara e toda a área de costa banhada pelo Atlântico, como a Praia da Zambujeira e de Vila Nova de Milfontes, onde desagua o rio Mira.<br>
As terras deste concelho estão abrangidas pelo Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, que inclui o litoral dos concelhos de Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo. É uma zona de importantes valores naturais, paisagísticos, geológicos, geomorfológicos, florísticos e faunísticos, património arquitectónico, histórico ou tradicional e arqueológico.<p>
<img alt="Forte-VN MF.jpg" src="http://beja.blogs.sapo.pt/arquivo/Forte-VN MF.jpg" width="310" height="212" border="0" /><p>
História e Monumentos<p>
O povoamento deste concelho é bastante remoto, anterior aos Romanos, devido à situação estratégica destas terras, no vale do rio Mira, que seria uma via importante de entrada no interior do Alentejo.<br>
Em 1166, o território concelhio foi conquistado aos mouros por D. Afonso Henriques e, a 28 de Março de 1256, D. Afonso III outorgou-lhe foral, que foi renovado por D. Manuel, a 5 de Setembro de 1510.<br>
A nível do património arquitectónico, destaca-se o Forte de Milfontes, cuja construção foi proposta por Massai (séculos XVI-XVII). Do seu pedestal rochoso o forte abre sobre ponte levadiça, o fosso encheu-se de flores, as heras trepam muralhas e o interior surge como um paço senhorial. Destaca-se também o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, que é a padroeira do concelho, com grande devoção popular na região. A capela fica localizada num adro com coreto e foi restaurada em 1993. No seu interior existe uma imagem de Nossa Senhora com o Menino ao colo.<p>
<img alt="Odemira.jpg" src="http://beja.blogs.sapo.pt/arquivo/Odemira.jpg" width="239" height="356" border="0" /<p>
Tradições, Lendas e Curiosidades<p>
São muitas as manifestações populares e culturais no concelho, sendo de destacar a festa da padroeira, cuja data de realização é móvel, entre 10 e 20 de Agosto, merecendo referência a sua procissão fluvial. A festa de Santa Bárbara, que ocorre no segundo domingo de Outubro, as feiras anuais, que decorrem no 1.° de Maio e a 7 de Agosto, o festival de mastros, realizado de 12 a 29 de Junho, a feira anual de actividades económicas, que decorre na terceira semana de Julho, o mercado mensal, na primeira segunda-feira de cada mês, e a festa de Nossa Senhora da Piedade, nos dias 7 e 8 de Setembro, cuja romaria é animada com bandas, fogo-de-artifício e espectáculos musicais.
No artesanato são de referir os trabalhos de cestaria em verga e cana, olaria, tapeçaria, trabalhos pintados em pedra, carvoaria e rendas e bordados.<p>
<img alt="Zambugeira Mar.jpg" src="http://beja.blogs.sapo.pt/arquivo/Zambugeira Mar.jpg" width="348" height="346" border="0" /><p>
Economia<p>
No concelho predominam as actividades ligadas ao sector terciário, nas áreas de hotelaria e turismo, seguido do secundário, com a indústria de construção civil, a de mobiliário, de serração de madeiras, a metalomecânica, a de cerâmica e a panificação.<br>
A agricultura tem ainda alguma importância, pois quase 49% do seu território corresponde a superfície dedicada à prática da actividade agrícola, destacando-se os cultivos de cereais para grão, prados temporários e culturas forrageiras, culturas industriais, pousio, olival, prados e pastagens permanentes.<br>
A pecuária mantém algum valor nomeadamente na criação de ovinos, bovinos e aves.
Cerca de 16 655 ha do seu território correspondem a área coberta de floresta.<p>
<img alt="odemira-windmill.jpg" src="http://beja.blogs.sapo.pt/arquivo/odemira-windmill.jpg" width="210" height="240" border="0" />