2.500 visitantes
.
Atingi hoje o número interessante de 2.500 visitantes.
Agradeço a V/ presença e o V/ estímulo e prometo melhorar este blog continuando
a publicar aspectos menos conhecidos do Baixo Alentejo.
Bem Hajam !
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
.
Atingi hoje o número interessante de 2.500 visitantes.
Agradeço a V/ presença e o V/ estímulo e prometo melhorar este blog continuando
a publicar aspectos menos conhecidos do Baixo Alentejo.
Bem Hajam !
.
Fundação-Em Março de 1984 através da "Castra Castrorum" - Associação de Defesa do Património Natural e Cultural do Concelho de Castro Verde e hoje integrado na Cooperativa "CORTIÇOL".
Traje:Mondadeira, ceifeira, apanha da azeitona, mulher que faz a meia, mulher que vai levar o almoço ao marido, aguadeira, amassadeira e padeira.
História e Características
O cante alentejano, cujas origens se confundem e mergulham no canto gregoriano segundo uns ou nas profundezas do espírito árabe no entender de outros, é o traço cultural mais vincado do Povo que entre o Tejo e a serra algarvia vive na largueza dos horizontes.
Canto polifónico, de letra singela, deixa à melodia quanto se pretende transmitir. O sentimento que sobressai nas vaias prolongadas, impõe-se como queixumes contidos disfarçando mesmo alguma alegria que os dizeres possam sugerir.
Cantava-se à ida para o trabalho, no trabalho e depois do trabalho sempre colectivamente. Começa um ponto, um alto levanta a moda, canta depois o coro, em uníssono como junta as fraquezas para fazer a força que lhes concede o prazer do brado que se ouve mais longe.
Quando há meio século o cante passou a ser ensaiado e gerado em Grupos Corais, já sem carácter expontâneo, já com propósitos distintos do cantar porque apetece, assistiu-se à marginalização das vozes femininas.
As mulheres ficaram de fora, as mulheres calaram-se porque o seu estatuto, a sua condição e o seu papel não permitiam que andassem em Grupos a cantar em público por aqui e por ali.
E isto aconteceu durante décadas em que o silêncio das vozes delas constituía uma afrontra e uma perda que não se podia prolongar sob pena de a nossa Cultura passar a ser meia verdade.
Assim, em Março de 1984, sob a égide da "Castra Castrorum" - Associação de Defesa do Património Natural e Cultural do Concelho de Castro Verde, um grupo de mulheres quebrou o medo e a mudez, formando um Grupo Coral Feminino que logo em Junho desse mesmo ano obteve o primeiro lugar no concurso do traje que se realizou em Beja.
Desde então, têm-se multiplicado as actuações do Norte ao Sul do País, levando, qual embaixada, o testemunho fiel da nossa Cultura genuína.
As modas que cantam resultam de aturadas pesquisas em que se montam, peça a peça, sílaba a sílaba, versos esquecidos, estilos perdidos e costumes abandonados na pressa imposta pela corrida atrás do "progresso".
Entretanto, contra a corrente, enfrentando os ventos adversos como todos os que ousam, em Castro Verde um grupo de mulheres afirma-se elevando-se individualmente e arroga-se colectivamente o direito de defender a sua Cultura cantando de novo as modas que há muitos anos atrás cantavam na ida para o trabalho, no trabalho e depois do trabalho.
.
Fundação-Em 17 de Fevereiro de 1976
Cidadãos alentejanos naturais do concelho de Mértola fundaram a Liga dos Amigos da Mina de S. Domingos, em Sacavém, tendo sido da dinâmica deste movimento que nasceu, em 17 de Fevereiro de 1976, o Grupo Coral da Liga dos Amigos da Mina de S. Domingos
Traje:Colete castanho, calça castanha, camisa branca, cinta preta, chapéu preto e lenço vermelho.
.
Fundação-26 de Agosto de 1984
Rio de Moinhos- (Aljustrel)
Traje:Calça azul, camisa azul e branco em xadrez, colete azul e chapéu preto
.
Fundação-1 de Julho de 1980
Damaia-Amadora
traje:Chapéu, lenço azul rameado, colete e calça cinzenta
Fundação-5 de Janeiro de 1945
Amareleja (Moura)
Traje:Calça preta, colete preto, cinta preta, chapéu preto, camisa de xadrez (branca e preta) e lenço amarelo.
.
Fundação-2 de Fevereiro de 1988
Casével - (Castro Verde)
Traje:Garibalda aos quadrados azuis e brancos, garibalda aos quadrados vermelhos e brancos, calças azuis, pretas e cinzentas, lenço vermelho, chapéus castanhos e pretos, trajes representativos de algumas profissões do Alentejo: lavrador, feitor, moleiro e cadeireiro
.
Fundação-19 de Julho de 1976
Figueira dos Cavaleiros (Ferreira do Alentejo)
Traje:Sorrabeco cor castanha, calça, colete e jaqueta, chapéu preto, cinta preta, bota grossa e lenço garrido ao pescoço.
.
Fundação-1990
Aljustrel
Traje: Calça azul escura, camisa branca, colete azul escuro e lenço vermelho ao pescoço
4 seguidores
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.