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BEJA

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03
Jan05

Grupo Coral e Etnográfico Feminino "As Camponesas" de Castro Verde

Lumife
As Camponesas de C. Verde 2.jpg


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Fundação-Em Março de 1984 através da "Castra Castrorum" - Associação de Defesa do Património Natural e Cultural do Concelho de Castro Verde e hoje integrado na Cooperativa "CORTIÇOL".

Traje:Mondadeira, ceifeira, apanha da azeitona, mulher que faz a meia, mulher que vai levar o almoço ao marido, aguadeira, amassadeira e padeira.


História e Características
O cante alentejano, cujas origens se confundem e mergulham no canto gregoriano segundo uns ou nas profundezas do espírito árabe no entender de outros, é o traço cultural mais vincado do Povo que entre o Tejo e a serra algarvia vive na largueza dos horizontes.

Canto polifónico, de letra singela, deixa à melodia quanto se pretende transmitir. O sentimento que sobressai nas vaias prolongadas, impõe-se como queixumes contidos disfarçando mesmo alguma alegria que os dizeres possam sugerir.

Cantava-se à ida para o trabalho, no trabalho e depois do trabalho sempre colectivamente. Começa um ponto, um alto levanta a moda, canta depois o coro, em uníssono como junta as fraquezas para fazer a força que lhes concede o prazer do brado que se ouve mais longe.

Quando há meio século o cante passou a ser ensaiado e gerado em Grupos Corais, já sem carácter expontâneo, já com propósitos distintos do cantar porque apetece, assistiu-se à marginalização das vozes femininas.

As mulheres ficaram de fora, as mulheres calaram-se porque o seu estatuto, a sua condição e o seu papel não permitiam que andassem em Grupos a cantar em público por aqui e por ali.

E isto aconteceu durante décadas em que o silêncio das vozes delas constituía uma afrontra e uma perda que não se podia prolongar sob pena de a nossa Cultura passar a ser meia verdade.


Assim, em Março de 1984, sob a égide da "Castra Castrorum" - Associação de Defesa do Património Natural e Cultural do Concelho de Castro Verde, um grupo de mulheres quebrou o medo e a mudez, formando um Grupo Coral Feminino que logo em Junho desse mesmo ano obteve o primeiro lugar no concurso do traje que se realizou em Beja.

Desde então, têm-se multiplicado as actuações do Norte ao Sul do País, levando, qual embaixada, o testemunho fiel da nossa Cultura genuína.

As modas que cantam resultam de aturadas pesquisas em que se montam, peça a peça, sílaba a sílaba, versos esquecidos, estilos perdidos e costumes abandonados na pressa imposta pela corrida atrás do "progresso".

Entretanto, contra a corrente, enfrentando os ventos adversos como todos os que ousam, em Castro Verde um grupo de mulheres afirma-se elevando-se individualmente e arroga-se colectivamente o direito de defender a sua Cultura cantando de novo as modas que há muitos anos atrás cantavam na ida para o trabalho, no trabalho e depois do trabalho.



03
Jan05

Grupo Coral da Liga dos Amigos da Mina de São Domingos (Sacavém)

Lumife
Mina S. Domingos.jpg


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Fundação-Em 17 de Fevereiro de 1976
Cidadãos alentejanos naturais do concelho de Mértola fundaram a Liga dos Amigos da Mina de S. Domingos, em Sacavém, tendo sido da dinâmica deste movimento que nasceu, em 17 de Fevereiro de 1976, o Grupo Coral da Liga dos Amigos da Mina de S. Domingos

Traje:Colete castanho, calça castanha, camisa branca, cinta preta, chapéu preto e lenço vermelho.

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