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BEJA

BEJA

20
Jan09

3-AUSÊNCIA

Lumife

 

 

 

Nas horas do poente,
Os bronzes sonolentos,
- Pastores das ascéticas planuras –
Lançam este pregão ao soluçar dos ventos,
À nuvem erradia,
Às penhas duras:
- Que é dele, o eterno Ausente,
Cantor da nossa vã melancolia?

Nas tardes duma luz de íntimo fogo,
Rescendentes de tudo o que passou,
Eu próprio me interrogo:
- Onde estou? onde estou?
E procuro nas sombras enganosas
Os fumos do meu sonho derradeiro!

- Ventos, que novas me trazeis das rosas
Que acendiam clarões no meu jardim?

- Pastores, que é do vosso companheiro?

Saudades minhas, que sabeis de mim?

 

 

Mário Beirão

16
Jan09

2-TUDO O QUE SOU...

Lumife

Tudo o que sou não é mais do que abismo
Em que uma vaga luz
Com que sei que sou eu, e nisto cismo,
Obscura me conduz.

Um intervalo entre não-ser e ser
Feito de eu ter lugar
Como o pó, que se vê o vento erguer,
Vive de ele o mostrar.

                               Fernando Pessoa

02
Jan09

1-BEJA - MUSEU RAINHA Dª LEONOR

Lumife

 

 

 

 

Museu Rainha Dona Leonor

 

Este museu foi criado em 1927 e 1928 no antigo convento de Nossa Senhora da Conceição da Ordem das Clarissas (extinta em 1834), e tem vindo a expandir gradualmente a sua colecção. O edifício (um convento franciscano) foi estabelecido em 1459 por Fernando de Portugal, Duque de Viseu e de Beja ao pé do seu palácio ducal. As obras continuaram até 1509. A colecção do museu divide-se em três áreas distintas; arqueologia, ourivesaria e pintura.

Na arqueologia podemos encontrar machados de pedra polida, e lápides funerárias epigrafadas da Idade da Pedra; do período romano encontra-se capitéis, numismática e cerâmica comum; alguns vestígios da ocupação árabe; e do período medieval encontram-se principalmente fragmentos de edifícios civis e religiosos da cidade. Os vestígios paleo-cristãos encontram-se no núcleo visigótico do museu, na igreja de Santo Amaro.

A Ourivesaria do museu é constituída por prataria do século XVI ao século XIX principalmente de origem sacra, mas também existem exemplares da civil. Uma peça que sobressai é uma escrivaninha em prata branca do século XVI oferecida pelo rei D. Manuel I à cidade.

Na pintura, o museu possui uma colecção de pinturas do século XV ao século XVII das escolas portuguesa, espanhola e flamenga.

 

 

(Fonte: VIKIPÉDIA)

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